Quarta-feira, 15 de Abril de 2009

O meu azar da TRETA

Sou daqueles Tretosos que acham que o carro é para me servir.

 

Não ando armado em ricocó, sempre com o espanador numa mão, o pano da camurça na outra a limpar o carro, para o mater a brilhar como se de um copo de cristal se tratasse.

 

Tenho é cuidado com a mecânica, para que nada falhe.

 

Na quinta feira, no entanto, resolvi deixar o meu carro num “brinco”.

 

Depois de substituir para aí a 20ª lâmpada de médios, coisa que me preocupa, pois acho que o meu carro pensa que, por andar a piscar o olho às carrinhas, consegue alguma cosia!... Claro que na estrada nada de interessante vai alcançar. Já uma vez o deixei no parque de estacionamento do Casino Estoril, mas o coitado, apanhou com uma Marquesa de uma carrinha Volvo que, quando foi para saírem os dois, a “Dama” resolveu ter uma solipampa, engasgou-se e finou-se por aquelas bandas, até que chagasse um enfermeiro do ACP.

 

Bom, mas voltando à minha quinta-feira, depois da substituição da lâmpada, meti-o na lavagem. Fui ao self-service, porque gosto de ser eu a deixar-lhe os riscos na pintura, enxuguei-o com uma camurça, e fiquei realmente muito satisfeito com o resultado final.

 

Arranquei dali, muito contente. Passados 40 km, começa o céu a toldar-se ameaçando o que mais podia abominar para aquele dia: Chuva!...

 

Pouco quilómetros depois, começou a chover. Ainda pedi que pelo menos chovesse com intensidade, para que fosse água a cair em cima do carro. Mas não!

 

Caía aquela chuva miudinha, carregada de pó, que não só me deixou o carro tipo leopardo, como ainda deixou a estrada cheia de lama, a qual se projectava para cima de mim, quando algum marmanjo se colocava à minha frente.

 

Mas o meu azar não ficou por ali. Passei pelo Baleal para ir buscar a minha filha mais velha. Quando parei, fui a um café para comer qualquer coisa. Apanhei uma carga de água, do carro até ao café. Lá dentro a chuva abrandou. Quando saí, voltou a cair violentamente, para abrandar quando arranquei com o carro.

 

Ao chegar a casa, voltei a apanhar uma violenta carga de água, quando descarregava o meu ex-“carro limpinho”.

 

Em suma, eu não sei mesmo como e a que horas devo dirigir as minhas preces, para que o azar não me bata à porta!....

 

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publicado por Tretoso_Mor às 23:07
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