Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008

TRETAS breves

 

 

Se você é capaz de sorrir quando tudo está lixado,

 

 

 

É porque já descobriu a quem atribuir a culpa.

 

 Bom fim-de-semana.

publicado por Tretoso_Mor às 09:32
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Quarta-feira, 29 de Outubro de 2008

Tempos difíceis...

- Bom, estamos a chegar ao final da reunião de pais. Relembro que estamos a meio do primeiro período e peço a todos os pais que insistam para que, quando os vossos filhos chegarem a casa, façam logo os trabalhos e estudem.

- Senhora professora, como a senhora sabe, nós não podemos ajudar… nem sabemos ler.

- Não faz mal. Eu aqui ensino-os a estudar. Eles apenas têm de se sentir controlados em casa para fazerem o essencial para a escola. Vamos ter provas em Dezembro e, mais uma vez, deveremos ter a presença dos senhores inspectores.

- Antes das férias do Natal voltaremos a falar, pois quero começar o ano de 1970 com todos os meninos a par da matéria.

- Como sabem tenho muito trabalho, pois são as 4 classes, e 40 alunos ao todo. Nenhum pode ficar para trás.

- Sra. Professora, se for necessário pode dar uma lambada ao meu Zé.

- Eu sei disso, mas não é preciso, nem é o que quero. Quero que vocês ajudem. Basta perguntarem-lhes se fizeram os trabalhos ou o que estão a estudar.

- Sim, minha senhora – coro de todos os pais.

- Senhora professora, já agora, como está a chegar o Inverno, a senhora não vai precisar de carvão para as braseiras?

- Sim, é melhor. Eu vou trazendo de casa, mas se alguns pais puderem ajudar, agradecia.

- Mas duas braseiras, se calhar é pouco para as duas salas. Olhe vamos juntar-nos e compramos entre nós todos duas braseiras. É que as salas são muito grades e frias e a senhora sabe que aqui o Inverno é rigoroso. Temos sempre temperaturas negativas.

- Muito obrigado. O que puderem trazer, de entre vós, será bem recebido. Tudo isto que aqui está, já fui eu que trouxe, não sei se dá para remediar.

- Senhora professora, desculpe interromper, mas na quarta-feira vi a senhora a esfregar o chão da escola. Não há ninguém para a ajudar?...

- Não, não há.

- A senhora não se preocupe. Nós fazemos à vez e vimos cá todas as semanas lavar o chão da escola.

- Obrigado, era uma ajuda grande que me davam. Durante a semana eu posso varrer, mas pelo menos uma vez por semana o chão tem de ser esfregado. Não se preocupem que eu trago o sabão de casa.

- É verdade, eu tenho reparado no caminho de casa para cá, que há meninos que vêm a pé ao longo da estrada.

- Pois é, Sra. Professora, não há camionetas à hora a que eles vêm e, para além disso, o bilhete é caro…

- Mas não têm de se preocupar. Como sabem eu venho da cidade e são 21 km até aqui. Basta combinarmos. Como eu passo sempre à mesma hora na estrada, eles esperam por mim e trago-os. Já agora, quando caminharem na estrada, tem de ser sempre de frente para os carros.

- Muito obrigado, minha senhora, não será incómodo para si?...

- Nada disso! Não me custa nada. Só preciso de saber quantos querem boleia.

- Ah!... Só mais uma coisa, antes de terminarmos a reunião. Eu não quero que os vossos filhos venham para a escola sem comer nada, nem quero que lhes dêem vinho ou qualquer outra bebida alcoólica.

- ….

- Não tenham problema, em dizer quem tem dificuldades. Só assim posso ajudar.

- Vão dar-nos dinheiro?...

- Infelizmente não!... Mas se eu souber quem tem mais dificuldade, eu compro pão na cidade e trago para cima. Quem tiver em casa, pode trazer pão duro que se aquece aqui na braseira, eu trago uma grelha. Como todos ou quase todos têm animais em casa, os pequenos que tragam uma vasilha com leite, para o lanche da manhã.

- Sim, Sra. Professora…. Obrigado. – Coro de todos os pais

- Pronto, por hoje é tudo. Conto com a vossa ajuda. Obrigada a todos.

 

(Nota: A professora é a minha mãe)

 

publicado por Tretoso_Mor às 08:01
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Terça-feira, 28 de Outubro de 2008

Onde está o lenço branco?....

Na Real República do Troca-o-Passo, onde se passam todas as TRETAS que a vida nos pode pregar, o SIREF (Serviços de Informação e Extorsão Forçada), acabou de recolher dados vitais para análise do Governo.

 

- Senhor Procurador-Mor, não me peça para pactuar mais com esses vermes.

- Shiuuuu!... Oh homem, você tenha cuidado como fala do nosso Ministro-Mor e do Ministro das Regras! Alguém pode estar a ouvir-nos….

Após um silencioso olhar desconfiado, o Procurador continuou:

- Eu também não quero pactuar com eles, precisamos é que o senhor e os outros Justiceiros, como suporte da Justiça, tenham calma e paciência para, aos poucos podermos ir ganhando o nosso espaço.

- Calma, senhor Procurador?...Então o Ministro-Mor aparece em público a sublinhar a independência do Poder Judicial face ao Poder Político e depois vão legislar, tramando completamente a nossa soberania e nem sequer nos ouvem?

- Lá está você!... Caramba, as alterações que eles fizeram, até nos alivia o trabalho!...

- Pois, mais desculpas para nos cortarem as férias!...

- Para além disso, Senhor Procurador, agora vem a aplicação da responsabilidade dos erros cometidos nas sentenças!... pff!... Não faltava mais nada!...Qualquer dia estão a aplicar-nos a nós o Cúmulo Jurídico, e somam as indemnizações correspondentes a todos os erros cometidos ao longo da carreira.

- Nada disso. Oiça, com as alterações, O Dr. Causídico, como afamado Justiceiro, sabe perfeitamente que pelo menos se reduziram as burocracias nos Fóruns das Regras e os processos estão a correr mais rapidamente. Para além disso, ninguém nos pode responsabilizar de nada!...

- Desculpe-me a expressão, Senhor Procurador, mas isso são TRETAS!..

- Não são, não. O senhor sabe muito bem que os nossos Políticos trataram desse assunto logo quando fizeram a Constituição, e o presidente do Supremo Fórum das Regras de Justiça, veio a terreiro falar disso.

- Sim, Sim…

- Dr., Não abane a cabeça com essa indiferença. O Justiceiro é um dos titulares de órgãos de soberania que, tal como um Ministro ou um Deputado, actua em nome do Estado e de acordo com o princípio constitucional do mandato, não deve ser responsabilizado.

- A ver vamos, como diz o cego. Acredito que aquela corja que se senta na Assembleia Nacional do Real Trambolhão, sejam sempre ilibados de todas as responsabilidades, agora nós?... Eles podem fazer as regras, mas nós não podemos fazer a Política. Estaremos cá para ver…

- Dr, enquanto os senhores estiverem a sentenciar prisão domiciliária a arguidos com acusação por violência doméstica!... Ah pois,... De que estão á espera?....

- Pode ser que assim percebam o que andaram a legislar…

- Mas não é assim que se resolvem os problemas… Este braço de ferro vai acabar mal…

- Vai, mas não é para nós, que assim não estamos sujeitos às ameaças, outrora constantes, dos amigos e familiares dos arguidos. Pelo menos descansamos um pouco e deixamos as dores de cabeça do lado do Governo, em combater a escalada da criminalidade.

- Assim não vamos lá, Dr. Causídico…

- Nem o Ministro-Mor!... eheheheh

 

 

publicado por Tretoso_Mor às 09:06
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Segunda-feira, 27 de Outubro de 2008

As aventuras de uma mulher junto a um prédio em construção. Se não fosse a polícia!...

 

- Oh Gazua, tu já mancaste aquela garina lá em baixo?...

- Eh pá!.... “ganda” lasca!...

- Vou descer. Tenho de ver aquilo ao perto.

- Espera, também vou. Eh pá, temos é de palmilhar estes andaimes todos até lá abaixo…

- Que se lixe. Tu espera lá… Isto merece um elogio…

- Oh Jóia!.. Anda cá ao ourives…

- Parvo!..

- Parvo não. Com boa visão.

- eheh, ela nem te ligou nenhuma, Ferrinhos.

- Gazua, queres apostar que consigo?

- A menina desculpe, mas eu não a queria ofender.

- Nem com um manto coberto de ouro…

- Ok, eu tiro o manto,

- Estúpido!

- Ferrinhos, muito prazer.

- Não percebeu nada! Olhe, com tão boa visão, não vê que me está a importunar?

- Não sei o que isso é, mas olhe que não ofendi ninguém!...

- Menina, “agente passamos” aqui o dia todo e, cada vez que olho para o andaime de cima, vejo as nalgas do Gazua, quando olho para baixo, vejo o decote do Tijolos. Claro que quando vejo um febra a caminhar no empedrado, tenho de a chamar logo para se juntar aqui à brasa. Não é todos os dias que nesta rua aterra um helicóptero: gira e boa, como você.

- Saia da frente, por favor.

- Bolas, que bruta!... Bom, a menina acredita no amor à primeira vista, ou tenho de voltar a descer do andaime e vir ter consigo mais uma vez?...

- O senhor já me está a irritar. É capaz de me deixar seguir o meu caminho em paz e deixar-me comer o meu gelado?

- Claro que deixo, mas… já agora, posso dar uma lambidela?..

- Não!... Ora essa!

- E no gelado?...

- Com licença.

- Por favor, eu não quero chatear, mas sabe que até parece que já a conheço.

- O quê?..

- A sua mãe só pode ser uma ostra, para deitar cá para fora uma pérola como você.

- Já me enjoa a conversa.

- Pronto passamos então à acção?...

- …..

- Já a estou a seguir, vamos para sua casa?...

- Deixe-me, ou tenho de chamar a polícia?

- Chame, chame, vai ver o que lhe acontece…. É multada porque tem dois auscultadores nos ouvidos, leva uma repreensão por ir a sujar a rua com os pingos do gelado e ainda se sujeita a ser toda revistada, eheheh.

- SENHOR POLÍCIA, por favor.

- Ora, ora, em que é que o agente Cassetete pode ajudar esta febra, que até usa cuecas da TMN?...

- O quê?...

- Sim, sim,  com um cu que é um mimo….

 

publicado por Tretoso_Mor às 08:19
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Sexta-feira, 24 de Outubro de 2008

A pesquisa da ONU

 

 

A ONU resolveu fazer uma grande pesquisa mundial.

 

A pergunta era:

"Por favor, diga honestamente, qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo."

 

O resultado foi desastroso. Foi um total fracasso.

 

Os europeus do norte não entenderam o que é "escassez".

Os africanos não sabiam o que era "alimentos".

Os espanhóis não sabiam o significado de "por favor".

Os norte-americanos perguntaram o significado de "o resto do mundo".

Os cubanos estranharam e pediram mais explicações sobre "opinião".

E o parlamento português ainda está a debater o que significa "diga honestamente"

 

(texto recebido por e-mail)

 

publicado por Tretoso_Mor às 18:36
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Quinta-feira, 23 de Outubro de 2008

TRETAS breves

 

Há duas palavras que abrem muitas portas...

 

 

 

 

PUXE e EMPURRE

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publicado por Tretoso_Mor às 12:23
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Quarta-feira, 22 de Outubro de 2008

Mentes perversas...

Em que estavam a pensar vocês também?... Ai, ai!

 

 

 

publicado por Tretoso_Mor às 10:51
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Terça-feira, 21 de Outubro de 2008

A crise financeira em Portugal e a sua solução.

Crise financeira

Pensem lá comigo só uma coisa, para ver se esta TRETA faz sentido.

 

Os Americanos apanharam uma “gripe” económica do caraças, estando nós portugueses a temer, desde já, que possamos vir a contrair uma pneumonia.

 

A profilaxia adoptada foi umas injecções de capital no sistema financeiro, o qual, funciona para qualquer economia como o sistema linfático do corpo.

 

A malta, do lado de cá do Atlântico, na Real República do Troca-o-Passo, resolvemos seguir a mesma política de actuação dando uma dose mais pequena, não só porque temos um corpo mais pequeno, mas principalmente porque ainda nem sequer começámos a espirrar.

Mas como o seguro morreu de velho, disseram-nos os radiologistas e outros especialistas, vá de começar já a dar umas injecções.

 

Entretanto pus-me cá a pensar umas TRETAS…

Nos EUA, a falência técnica dos Bancos, um dos órgãos mais sensíveis do “corpo económico”, acontece com 4% de incobráveis. Os tipos ainda estavam na média dos 3,5%, valor já acima do limiar de segurança para o órgão não entrar em colapso (3%), mas com previsões de, no final do ano chegar aos 6%.

Aqui na nossa Real República, andaremos acima dos 16% de incobráveis, tendo já vivido este País à beira-mar plantado com 22% de incobráveis, sem nunca ninguém se atrever a falar de falências ou colapsos!...

 

Continuando eu com as minhas TRETAS, estranhei que, mesmo sem o Banco Central da Real República ter apresentado projecções para esse indicador (taxa de incobráveis para os Bancos a operar na Real República, o que aliás até tem sido assunto tabu entre nós), aparecessem os Bancos a reclamar um tratamento idêntico, através de umas injecções do mesmo produto usado nos EUA. Quer dizer, não bastava que o Governo lhes purificasse o ar, ou aumentasse a temperatura exterior aquecendo a economia. Tinha de ser mesmo uma entrada intravenosa.

 

Estranho!....

Bom, isto parece estar a tomar um caminho interessante, ou seja, os nossos médicos (gestores) começam a tomar medidas preventivas (por antecipação), em vez de curativas (por reacção). Não é mau, mas não é normal!...

 

Ei!...

Entretanto lembrei-me de outra coisa.

Vem aí o QREN.

 

Alto!...

QREN quer dizer balão de oxigénio (dinheiro para renovação e modernização)!...

 

Espera!....

A maior fatia é para o Estado por a respirar directamente a Administração Central, outras Entidades Públicas, o sector empresarial do Estado, o desenvolvimento regional e, indirectamente, algumas empresas do sector privado.

Ou seja, embora a minha opinião seja uma TRETA, acho que a malta vai receber uma pipa de massa para fazer uma operação….Plástica!... Claro que só pode ser uma TRETA de uma opinião, considerando historicamente os benefícios que se retiraram da aplicação dos fundos comunitários, durante anos!...

Mas voltando ao que interessa, todo este processo de renovação e modernização vai ser executado por alguém. Entidades externas terão de fazer o trabalho, logo, terão de primeiro encher bem os pulmões de ar fresco (investimento, designação económica), para fazer face à apneia a que se vão sujeitar, pois todos sabemos que as facturas para o Estado têm data de emissão, só não têm o ano do recebimento!...

 

Calma!....

Então, quem vai fazer o trabalho tem de comprar umas “garrafinhas de oxigénio” (financiamento) para suportar esta TRETA.

A forma mais comum de comprar estas “garrafinhas”, será através da Banca.

 

Caramba!....

Vêm aí eleições.

Daqui por um ano e meio as Autárquicas e a seguir as Legislativas.

O trabalho tem de ser feito sem pôr em causa o cumprimento dos prazos. As Plásticas de maior impacto (Obras Públicas e os grandes projectos de modernização) terão de estar concluídas a tempo da “passagem de modelos”. A campanha eleitoral é uma verdadeira feira de vaidades de quem pode gastar o erário público.

 

Ora aí está!....

Vai realizar-se o Concurso “Moda Real República do Troca-o-Passo”.

O Organizador e Produtor do concurso garante toda a logística requerida face ao que tem sido necessário em anos anteriores.

O Concurso “Moda Real República do Troca-o-Passo” já tem datas marcadas.

Os Governantes querem concorrer e ganhar o concurso.

Já contrataram as meninas para passar os modelos.

Precisam das meninas com a saúde imaculada.

Precisam das meninas com aparência escultural.

O Organizador e Produtor acordou os custos com os tratamentos e as operações.

 

Mas….

O organizador do concurso, os Bancos, à ultima hora…. Dizem que… Ah e tal, como o concurso se vai realizar à noite… Precisamos de um adiantamento para os tratamentos e para as operações.

Ah!... E já agora!... Como é de noite, precisamos também de comprar mais iluminação.

 

Será que foi uma TRETA esta minha dedução?....

 

publicado por Tretoso_Mor às 10:43
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Segunda-feira, 20 de Outubro de 2008

53% - Vitória da TRETA nos Açores!

 

Crónica política de um jornalista do Diário da TRETA.

 

Com 53%, o Partido Abstencionista venceu as eleições nos Açores.

 

Começa aliás a ser uma prática corrente este Partido democrático vencer todas as eleições realizadas em Portugal.

O Partido Abstencionista, vinha ganhando o seu espaço no panorama político Português. Em sede de eleições Nacionais ou Regionais, este partido silencioso veio ganhando um ascendente significativo, cifrando-se os seus votos nos últimos anos, sempre acima dos 50%.

 

Fazendo um pouco de história, os primeiros votantes, saíram de vários grupos perfeitamente identificados; os doentes, muitos deles acamados, os analfabetos, aqueles que não entendem nenhuma das palavras de 25 euros proferidas nos discursos e os “baldas”, os militantes incondicionais dos fins-de-semana fora das localidades onde se encontram recenseados. Nesta altura, o Partido Abstencionista, tinha um espectro de apoiantes muito reduzido, situando-se na faixa dos 5 a 7%.

 

Com o tempo, a aderência a este movimento político foi aumentando, conseguindo-se hoje identificar, como principais apoiantes, os discordantes com todo o sistema político vigente (os tais 50%).

 

Ficámos muito admirados, nós jornalistas do Diário da TRETA, que a vitória tivesse sido atribuída a outro partido político, sem uma referência sequer aos grandes vencedores. Poderíamos aqui falar em pouco “fair-play”, mas na realidade, verificamos que, por imposição das regras constitucionalmente aceites pelos outros 47% da população, o Partido abstencionista, será sempre excluído.

 

Entrevistado um dos apoiantes deste movimento político, dizia-nos:

 

“Tenho consciência que votar é um DIREITO que me assiste, mas só o reconheço como um DEVER, quando a classe política considerar também um DEVER, debruçar-se sobre os motivos porque o nosso Partido atinge níveis tão elevados de aderentes”

 

E Disse mais este apoiante do Partido Abstencionista:

 

“Pelo menos eu, não votando, fico com o meu nome vinculado à minha atitude, porque toda a gente sabe que não votei, enquanto que se votasse em branco ou nulo, ninguém saberia para que lado estava a “tombar”…”

 

Na redacção deste jornal, tentámos recolher outras notícias sobre a forma como este partido tem sido discutido em Portugal. Curiosamente, só encontrámos artigos, sobre este movimento político em… Espanha!..

 

Quando será que se institucionaliza este partido político?

Ou quando será que se tomam medidas para que ele não tenha razão de existir?...

 

(Crónica do enviado “especial” aos Açores, O Tretoso das Notícias.)

 

publicado por Tretoso_Mor às 08:51
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Sexta-feira, 17 de Outubro de 2008

INEM não paga aos Bombeiros

 

Mais uma história da TRETA a propósito de uma notícia de hoje.

 

Triiimmmm

Triiiimmmm

 

- Estou sim, daqui fala dos Bombeiros Voluntários do Socorro em Sofrimento. Bombeiro Ágil em linha.

- Fala do INEM, médico Aflitos. Temos uma emergência aí na vossa localidade do Socorro em Sofrimento.

- Sim senhor. Dê-me as coordenadas.

- Já dou. Porque é que vocês não atendem a linha directa no CB no canal do INEM?

- Senhor “Dótor”, o CB avariou.

- E porque não nos avisaram? Nós substituíamo-lo!

- Avisámos sim. Até mandámos o aparelho há 3 meses atrás.

- Ok, ok, vamos ao que interessa. Preciso que vão ao casal dos Isolados buscar uma senhora que está com problemas cardíacos.

- Mas há um problema, senhor “Dótor”

- Espere, já me conta, Ágil. Pode ser enfarte, AVC… Não sabemos pois os velhotes não souberam descrever os sintomas.

- Sim senhor “Dótor”, mas agora há dois problemas…

- Espere, já me conta, Ágil. Quando recolherem a senhora, liguem para mim de um telemóvel para poder ir dando indicações de acordo com a vossa descrição.

- Sim senhor “Dótor”, mas agora há três problemas…

- Espere, já me conta, Ágil. Depois de deixarem a senhora no hospital, não se esqueçam de elaborar o relatório e de nos enviar por fax para podermos pagar-vos o Prémio de Saída.

- Sim senhor “Dótor”, mas agora há quatro problemas…

-Oh homem, mas por cada coisa que lhe digo você vai aumentando os problemas?...

- Pois é senhor “Dótor”!

- Então?!...

- Senhor “Dótor”, o primeiro é que não temos gasóleo na ambulância, nem dinheiro para abastecer, e o senhor sabe porquê…

- Caramba!... então nas bombas não vos vendem fiado?... Olhe que isto é uma emergência!

- Não senhor “Dótor”, aqui fiado, só nós, porque as pessoas fiam-se em nós para as salvarmos…

- Ok, ok, então e qual é o segundo problema?...

- Nós não temos meios nas ambulâncias, nem podemos usar desfibrilhadores sabe aquela história do jogador do Benfica, o Feher?.. nem formação temos para socorrer um doente com problemas de coração, como dizem os senhores….

- Oh Ágil, mas agora temos politiquices por aqui?...

- Não, senhor “Dótor”, temos mesmo falta de dinheiro e de capacidade. Mas agora vem o terceiro e o quarto problema, senão a senhora ainda morre. Não podemos fazer chamadas por telemóvel, porque não temos telemóveis e não podemos mandar o fax que pediu, o senhor comandante já trouxe umas resmas de casa dele para cá, mas o papel acabou e não há dinheiro para comprar mais!

- Oh Ágil, afinal o que é que vocês andam aí a fazer?...

- Senhor “Dótor”, nós….

- Ágil, a negarem o serviço assim, como é que vocês querem que o INEM vos pague?...

- Vou na minha carrinha, senhor “Dótor”.

 

publicado por Tretoso_Mor às 09:36
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