Ouvindo quem entra pela minha casa dentro com discursos, sejam eles de que cariz forem, fico sempre com uma sensação estranha.
Quando começam a andar à roda, até chegarem ao tema de fundo, prolongando o discurso até começarem a falar dos objectivos a que se propunham, fazem-me lembrar a marcha dos cágados para a Índia! São tão lentos, tão lentos, que muitas vezes acabam por morrer numa praia qualquer antes de chegarem ao destino.
Acontece também aparecerem uns quantos que falam tanto, mas tanto, sem nada dizerem, deixando a sensação de não terem tomado os comprimidos para atenuar aquele ataque de verborreia que me atinge em pleno sofá.
Também há, os que sem nada para dizer, resolver vir repisar assuntos mais que falados e pensados, deixando a sensação de continuar a chover sem deixar secar o terreno.
Claro que não me posso esquecer daqueles que começam ao compasso da marcha dos cágados, mas que, pela forma como serram o presunto, já se sabe que não irão chegar a lado nenhum.
Então e aqueles que, agindo tipo varinas, resolvem levar a porcaria toda num saco, e desatam a lavar a roupa em frente a toda a gente?...
Mas os piores de todos, são os que, ao ritmo da marcha dos cágados, vão lavando roupa suja, com a água a cair no molhado, em descargas de verborreia, e que todos sabemos de antemão estarem a serrar presunto!
. Os discursos de hoje em d...
. Consultório da TRETA
. Contos da TRETA
. Lóbi
. TRETAS Sérias
. Aramis
. Retalhos da Vida de uma Enfermeira
. TRETAS Variadas
. Abrasivo
. M. M.
. a Sul
. Ora ponha aqui o seu pezinho
. Só falta um 31 na minha vida
. Peripécias e Aventuras de uma Destrambelhada
. Who am I
. Confissões de uma quase senhora
. Vermelho
. Registos
. Plátano
. Céu Encoberto, Possibilidade de Trovoada
. Iannua
. SAYURI
. Caluda