O governo Angola ameaça retaliar se o BPI não aceitar as condições propostas pela SONANGOL, para a aquisição de 49,9% do capital do Banco de Fomento de Angola (BFA).
As condições propostas, claro que são absolutamente “justas” para a petrolífera, ou seja, adquirir ao preço de 1996!..
Quando precisaram de apoio para fortalecer o sector bancário, aceitaram a parceria, agora que estão em posição privilegiada, fazem “birra”, e tentam desvirtuar o mercado!..
Mas se virmos com atenção, de Angola, fazem de Portugal “gato-sapato”.
Senão vejamos:
Sapato:
Se alguém de Portugal tem de viajar a Angola, está sujeito a vistos de entrada e de permanência. Chegados ao limite de tempo estabelecido para a permanência, não há lá TRETAS, e os viajantes portugueses são recambiados para Portugal.
Gato:
Os Angolanos, ao abrigo dos protocolos com Portugal, entram neste país como querem e lhes apetece, estabelecendo-se aqui por tempo indeterminado e sem ocupação definida.
Ai de quem os recambiar para a origem.
Sapato:
Se alguém de Portugal pretender investir em Angola, tem de ter um sócio Angolano, caso contrário, como o sistema está montado, nenhum negócio vai funcionar!...
Gato:
Qualquer Angolano pode ter negócio em Portugal, sem contrapartidas impostas.
Sapato:
Portugal participa para a reconstrução de Angola com Donativos (dinheiro sem retorno), para apoio a nível social, cultural e económico, apesar de Angola ter recursos naturais para ser o maior produtor mundial de petróleo, ouro, diamantes, café, algodão e madeira, logo, sem necessidade de dinheiro. bastaria apenas se esses senhores se quisessem organizar.
Gato:
Portugal não tem direito a qualquer contrapartida económica, ou seja, poder beneficiar de alguns recursos a preços vantajosos (não é de borla).
Só para terminar, e sobre o assunto do título,
Sapato:
A Sonangol, participa no BCP, já com uma posição considerável, o que leva a desconfiar desta atitude hostil sobre o BPI!...
Gato:
A Sonangol quer o BFA “oferecido”.
Sapato:
Se o BPI não Oferecer, o Governo mada fechar as contas das empresas públicas naquele banco.
São estas TRETAS que me deixam furibundo e, cada vez mais, com vontade de apoiar quem quer limpar deste país os parasitas estrangeiros que por aqui grassam.
Tretoso Mor
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