Voltando às expressões que utilizava, e algumas ainda hoje as digo, lembrei-me das de desespero. Empregues em circunstâncias extremas de dor, aflição, enfado, espanto, alívio e tantos outros estados de espírito, representam no entanto um verdadeiro alívio para a “alma”.
Esta manhã queimei um dedo no cigarro e a primeira coisa que disse foi um “foda-se que me queimei”. Como se estivesse a dar uma grande notícia ao meu corpo!...
Quando vociferei, já o dedo tinha fugido, o cigarro que inicialmente ficou colado ao lábio caiu e “pousou-se” nas calças… Mais uma sacudidela para não queimar o tecido, mais uma queimadela na mão, e então é que saiu o resto que tinha de sair….
- Mas quem me manda fumar?.. Fosga-se !... (palavra detestada pelo Apenas um Gajo).
Bom, entre pensamentos recriminatórios para a direita e apaziguadores para a esquerda, dei por mim a rir, lembrando-me das asneiradas que disse. E como os pensamentos são como as cerejas, acabei por recordar as TRETAS que se diziam no meu tempo e que ainda hoje prevalecem.
As alusões eram diversas, mas o sentido sempre o mesmo.
Oh c’um caneco.
Ah catano.
Ai o caraças!
Xiça!...
Livra!
Dassssss (eheheh!... uma das minhas preferidas)
Fénix.
Porra!
Merda.
Filha da puta!...
Puta que pariu esta merda!...
Vai te catar de pulgas.
Vai c’os porcos.
Já tá tudo fod****!...
Ai os tomates do padre Inácio!...
Haverá mais de que não me recordo e para terminar vou deixar a expressão que eu mais gostava de dizer:
Xiça penico, três-quinze chapéu de coco, corta Vicente, lagarto lagarto!
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